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Na barca dos Lakers, sobrou até para Magic Johnson

Fora dos playoffs mesmo com LeBron, reformulação em Los Angeles começou: e é pesada.


De uma temporada que começou com a contratação da maior estrela da liga para um fim melancólico sem playoffs, com crise nos vestiários e demissões importantes no quadro de comando, o Los Angeles Lakers vive hoje um dos piores períodos de sua história. A segunda franquia mais vencedora da NBA, ao demitir seu técnico na última sexta-feira (12), parece diante de uma bifurcação na estrada para o futuro: de um lado, está aberto o caminho para a renovação, mais uma desde a saída de Kobe Bryant; do outro, há uma noção de que a rota inteira recente está errada e, se a franquia não der meia-volta, que o último a sair apague as luzes.


"O Los Angeles Lakers e Luke Walton decidiram de comum acordo encerrar sua parceria", foi o que disse o comunicado oficial do clube na noite de sexta. Walton não conseguiu levar o time aos playoffs nos três anos em que comandou os Lakers e as recentes polêmicas envolvendo LeBron e o restante da equipe ajudaram no fim da relação com o clube.


Apesar disso, a grande notícia foi um desligamento ainda maior. Magic Johnson não é mais presidente do time. O maior ídolo da história dos Lakers foi responsável por levar James para a equipe, mas além disso pouco foi feito. A imagem que fica da gestão Magic é de uma franquia desorganizada e perdida. Johnson quer voltar a ser apenas torcedor e, ao que parece, será o caminho certo.


Assim como sua antiga marca de artigos esportivos, a Magic32, o presidente Johnson saiu de cena: fica apenas o torcedor e ídolo Magic. (John Liu/Creative Commons)

Além disso, a demissão do técnico parece ter sido o ponto decisivo para a saída de Johnson. "Amanhã eu teria que afetar o cotidiano e a vida de alguém. Isso não é para mim. Não é quem eu sou", disse Magic na terça-feira (9), dando a entender que Walton seria demitido já na quarta. A decisão, aparentemente, foi adiada apenas por conta do desligamento do ídolo das atividades de basquetebol profissional dos Lakers.


Em dois anos na equipe, o agora ex-presidente parecia levar o cargo como uma brincadeira, pelo menos em público. Não eram apenas as declarações bem humoradas, mas a defesa de fatores mais subjetivos e pessoais nas tomadas de decisão – o que afetou o clube dentro das quadras. Não é surpresa que, quando as coisas apertaram depois da contratação de LeBron e o fiasco da negociação com Anthony Davis, tudo parece ter deixado de ser festa.


Mesmo sainda da posição de mandatário, a lenda dos Lakers ainda confia no crescimento da equipe que ele montou nos últimos anos. "Eu acredito que essa equipe ainda vai brigar por muitos campeonatos quando os jogadores jovens se desenvolverem mais", afirmou.


Sem dois comandantes importantes e com um elenco quebrado, os Lakers passaram de uma Ferrari nova para um Fusquinha 87 com problema no carburador. É difícil imaginar o time revertendo essa situação em curto prazo. Uma perspectiva muito triste para os fãs do Lakers e do basquete em geral, que, assim como Magic, querem voltar a se divertir.

 

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