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O ano dos oponentes de Remo e Paysandu na Série C

Maioria dos times no Grupo B da Terceira Divisão vive início de temporada bem cambaleante.


Os gigantes paraenses estão, em 2019, na mesma divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez desde a Série C de 2008. E se enfrentarão pela competição nacional pela primeira vez desde a Série B de 2006. São muitas as implicações da queda do Paysandu e da manutenção do Remo, na forma como os rivais se planejam e encaram a temporada atual. Entretanto, os dois Re-Pas são só um pedaço pequeno da tabela da Terceirona. São os outros oito clubes, majoritariamente do sul e do sudeste, que realmente engrossam o caldo do calendário da dupla paraense. Serão 16 jogos pelo Brasil inteiro, com muitas viagens longas e de logística difícil. E enquanto a Série C não chega, os futuros adversários de azulinos e bicolores se preparam como podem. Além dos estaduais, o desempenho na Copa do Brasil chama a atenção. Dois dos oito clubes já estão garantidos na terceira fase do torneio, com um terceiro ainda podendo chegar lá.


Somando o desempenho de todos os times em 2019, os oponentes de Remo e Paysandu na próxima Série C já disputaram 64 jogos, com 30 vitórias, 12 empates e 22 derrotas, para aproveitamento de 53,1%. Poderia ser melhor, mas também poderia ser pior. São números que não diferem tanto da condição do próprio Leão, que neste ano conquistou 61,9% dos pontos que disputou. O Papão está bem melhor, com 77,7% de aproveitamento. É claro, o ano está apenas começando... Certamente muito ainda vai mudar, tanto nos paraenses quanto nos adversários. Mas já é preciso olhar para frente, pois faltam menos de dois meses para o início da Terceirona. Além disso, Remo e Paysandu não jogam contra um combinado dos oponentes, sim contra cada time individualmente. Por isso, o NesF levantou os números atuais de cada uma das outras oito equipes do Grupo B, na temporada 2019, para mostrar o panorama que aguarda a dupla Re-Pa. Veja os retrospectos:


Atlético/AC

6 jogos

5 pelo estadual + 1 amistoso

5 vitórias

1 empate

Nenhuma derrota

88,8% de aproveitamento

13 gols pró

Nenhum gol contra


Boa Esporte/MG

8 jogos

7 pelo estadual + 1 pela Copa do Brasil

2 vitórias

2 empates

4 derrotas

33,3% de aproveitamento

12 gols pró

14 gols contra


Juventude/RS

11 jogos

8 pelo estadual + 2 pela Copa do Brasil + 1 amistoso

5 vitórias

1 empate

5 derrotas

48,5% de aproveitamento

11 gols pró

14 gols contra


Luverdense/MT

8 jogos

6 pelo estadual + 2 pela Copa do Brasil

4 vitórias

1 empate

3 derrotas

54,2% de aproveitamento

11 gols pró

6 gols contra


Em 2018, a estreia do Remo foi logo contra o Atlético/AC, que começou 2019 com tudo: naquela oportunidade, derrota por 1 a 0. (Raphael Graim/Remo)

São José/RS

9 jogos

8 pelo estadual + 1 pela Copa do Brasil

4 vitórias

1 empate

4 derrotas

48,1% de aproveitamento

9 gols pró

9 gols contra


Tombense/MG

11 jogos

8 pelo estadual + 2 pela Copa do Brasil + 1 amistoso

4 vitórias

4 empates

3 derrotas

48,5% de aproveitamento

14 gols pró

10 gols contra


Volta Redonda/RJ

6 jogos

Todos pelo estadual

4 vitórias

1 empate

1 derrota

72,2% de aproveitamento

9 gols pró

8 gols contra


Ypiranga/RS

5 jogos

4 pelo estadual (segunda divisão) + 1 pela Copa do Brasil

2 vitórias

1 empate

2 derrotas

46,7% de aproveitamento

4 gols pró

7 gols contra


De longe, os também nortistas do Atlético/AC chamam a atenção pelo grande ano. Luverdense e Tombense, equipes com razoável retrospecto defensivo, também. Mas o grosso é de times tentando se encontrar. Não há nisso, por si só, uma boa notícia para Leão e Papão. O momento do ano é mesmo de ajustes e testes, para todos os clubes. O que importa, nesta fotografia da situação atual de cada um em 2019, é a jornada que os times têm pela frente. E é nisso que Remo e Paysandu podem, desde já, focar. Não apenas nas suas próprias melhorias, mas no mapeamento dos objetivos e das dificuldades dos adversários. Para o Remo, por exemplo, o ex-técnico Netão, agora coordenador, pode ter um papel fundamental na preparação do elenco e da comissão técnica para os confrontos diante de cada um dos oponentes da Série C. Saber como rivais jogam, e mais, como querem jogar e os problemas que buscam consertar, pode ser um trunfo para a dupla Re-Pa.


 

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