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O Gabarito #14: o Re-Pa antes do Maracanaço

Relembrando clássico de 1950, final de Eurocopa, transação recorde de Hernán Crespo e mais.


O futebol, como conhecemos hoje, tem mais de 170 anos. O esporte, como um todo, é muito mais antigo que isso. Diversas modalidades são praticadas de forma organizada há mais de 200 anos, mas a disputa amadora existe há milênios. Portanto, o que não faltam são histórias, fatos e curiosidades que recheiam a memória esportiva pelo mundo. Aqui, a coluna Calendário tenta resgatar algumas dessas lembranças, em especial do futebol brasileiro. Mas o NesF quer mais. Por isso, se você esqueceu daquele jogo histórico ou se apenas quer saber a semana em que foi fundada a Federação Goiana de Futebol, para impressionar seus amigos, veio ao lugar certo. Com muita pesquisa e ajuda de estudiosos do esporte, como Rodolfo Rodrigues, Sílvio Lancelotti e Ferreira da Costa, entre outros, estão elencados abaixo os destaques selecionados para a semana de 5 a 11 de julho de 2020:


Crespo, contratado pela Lazio em 2000, foi alvo da transferência mais cara da história. (Reprodução/Twitter)


5 de julho

70 anos do Re-Pa #196: o empate entre Remo e Paysandu por 2 a 2, em amistoso no Baenão – dias antes da seleção brasileira iniciar sua campanha no quadrangular final da Copa de 1950 – é marcado por uma curiosidade. Àquela altura, o clássico não terminava empatado em quase dois anos, desde o mesmo placar em setembro de 1948. Foram 12 jogos, dez vitórias azulinas e dois triunfos bicolores. Cerca de dez dias depois, pelo estadual, os rivais jogaram de novo. Teve Re-Pa no dia do Maranaço.


6 de julho

45 anos de Léo: o maior campeão pelo Santos desde que Pelé deixou de chutar uma bola. Ponto. O tamanho de Leonardo Lourenço Bastos na história ainda não é devidamente valorizado, mas é o tipo de atleta em que o currículo fala sozinho. Oito taças em duas passagens, sendo dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e uma Libertadores. O Peixe usa o "Z" na faixa de capitão em homenagem a Zito, o atleta que mais jogou na Vila Belmiro. O segundo? Léo. E ainda deu tempo de ser ídolo no Benfica.


7 de julho

85 anos do Re-Pa #91: desde 1913, só houve duas temporadas em que o Campeonato Paraense não foi realizado; 1935 e 1946. Porém, com ou sem torneio oficial, não existe um ano sem Re-Pa, pelo menos não desde que existe o Re-Pa. Em ambos os casos, os rivais jogaram amistosos entre si. Em 1935, houve goleada do Paysandu por 4 a 0 (com dois de Quarenta), vitória incrível do Remo por 5 a 4 (com dois de Capy e dois de Rui) e este jogo final, vitória simples do Leão sobre o Papão: 1 a 0.


8 de julho

75 anos da maior goleada no Paulistão: o título paulista do São Paulo teve pouca concorrência em 1945. A equipe de Leônidas da Silva levou cinco estaduais entre 1943 e 1949. O auge da campanha, porém, foi a vitória de 12 a 1 sobre o Jabaquara, com quatro do Diamante Negro. Até hoje, é o mais elástico triunfo do Paulista, ao lado de outro com mesmo placar, também aplicado pelo tricolor: ante o Sírio, em 1933. Ou seja, o são-paulino pode celebrar o feito duas vezes, também em 27 de agosto.


9 de julho

80 anos de Jair da Costa: se Jair da Costa não brilhou na Copa, azar da Copa. Ele estava no elenco brasileiro bicampeão de 1962, só não tinha tanto espaço, claro, por lutar com Garrincha. Na Grande Inter de Helenio Herrera, porém, era herói. O meia-direita, nascido em 1940, fez o gol do bi seguido europeu, na final de 1965 ante o Benfica de Eusébio. Veloz e habilidoso, Jair passou duas vezes pela Inter, com títulos nacionais e mundiais. E na volta ao Brasil, ainda levou um Paulista com o Santos.


10 de julho

60 anos da primeira final de Eurocopa: para passar das eliminatórias e chegar à edição inaugural da Euro, em 1960, a União Soviética destruiu a então gigante Hungria e contou com desistência da Espanha de Gento, Suárez e Di Stéfano. Drama mesmo só na final, uma vez que a Tchecoslováquia foi presa fácil na semifinal. A decisão foi contra a Iugoslávia, em Paris, com empate persistindo até a prorrogação. O centroavante Ponedelnik, hoje estátua em Rostov, fez o gol da taça aos 113’: 2 a 1.


11 de julho

20 anos da transferência recorde de Hernán Crespo: quando Crespo chegou ao Parma, ele já era espetacular. Autor dos dois gols da virada do River Plate na final da Libertadores de 1996, o craque também marcou em decisões históricas que viram o Parma ser campeão da Copa Itália e da Copa da UEFA. A ida para a Lazio, em 2000, por 58,5 milhões de euros (contando dois jogadores envolvidos na transação), foi a transferência mais cara da história do futebol, na época. Atualmente, é só a 49ª.


 

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