O Gabarito #17: o goleiro e os artilheiros
Chilavert, aniversários de craques, final entre Uruguai e Argentina na primeira Copa e mais.

O futebol, como conhecemos hoje, tem mais de 170 anos. O esporte, como um todo, é muito mais antigo que isso. Diversas modalidades são praticadas de forma organizada há mais de 200 anos, mas a disputa amadora existe há milênios. Portanto, o que não faltam são histórias, fatos e curiosidades que recheiam a memória esportiva pelo mundo. Aqui, a coluna Calendário tenta resgatar algumas dessas lembranças, em especial do futebol brasileiro. Mas o NesF quer mais. Por isso, se você esqueceu daquele jogo histórico ou se apenas quer saber a semana em que foi fundada a Federação Goiana de Futebol, para impressionar seus amigos, veio ao lugar certo. Com muita pesquisa e ajuda de estudiosos do esporte, como Rodolfo Rodrigues, Sílvio Lancelotti e Ferreira da Costa, entre outros, estão elencados abaixo os destaques selecionados para a semana de 26 de julho a 1º de agosto de 2020:

26 de julho
70 anos de Nelinho: não é qualquer um que é ídolo das duas grandes torcidas de Minas Gerais, mas Nelinho não é qualquer um. O histórico lateral-direito carioca nasceu em 1950 e chegou ao Cruzeiro após rápida passagem pelo Remo, em 1972. Com o time celeste, foi tetracampeão mineiro e ganhou a Libertadores. Na seleção, jogou duas Copas América e dois Mundiais, com golaço ante a Itália em 1978. Pelo Galo, de novo levou quatro estaduais. Na carreira, também foram quatro Bolas de Prata.
27 de julho
55 anos de Chilavert: quando se aposentou, em 2004, o paraguaio era o maior goleiro artilheiro da história, depois superado por Rogério Ceni. Com inúmeras grandes defesas (e polêmicas), Chilavert está na história. Eleito várias vezes o melhor do mundo, incluindo na Copa de 1998, passou bem por França e Espanha e foi enorme no San Lorenzo e depois no Vélez que levou Libertadores, Mundial e quatro títulos argentinos. Nascido em 1965, o Buldogue jogou duas Copas e três Copas América.
28 de julho
95 anos do nascimento de Schiaffino: o gol de Ghiggia, em 1950, que virou o jogo contra o Brasil no Maracanã e deu o bi mundial ao Uruguai, é muito lembrado. Mas virar só é possível quando está empatado. E quem empatou foi Schiaffino, outro ídolo do Peñarol. Após Maracanaço e quatro taças nacionais, o craque foi para a Itália, vencendo três vezes a liga com o Milan e depois reencontrando Ghiggia na Roma, levando a precursora da Copa da UEFA. Nascido em 1925, ele morreu em 2002.
29 de julho
80 anos de Amarildo: simplesmente o substituto de Pelé, lesionado durante a Copa de 1962, foi um enorme jogador no Brasil e na Itália. O "possesso" levou dois estaduais, um Rio-São Paulo e a Taça Brasil com o Botafogo, jogou o Mundial de 1963 pelo Milan, ante o Santos, e conquistou uma Copa Itália pelo rubro-negro. Também defendeu a Fiorentina no último título italiano do clube, em 1969. O craque nasceu em 1940 e, na base, foi rejeitado no Fla. Seus últimos times foram Roma e Vasco.
30 de julho
90 anos da primeira final de Copa: lá em 1930, se havia alguma dúvida de que a Copa do Mundo seria um sucesso, era só olhar para a final. Duas seleções rivais, a torcida argentina invadindo terras uruguaias cantando, 93 mil pessoas no estádio Centenário e até mesmo polêmica sobre a bola; cada time escolheu a bola usada em um dos tempos da decisão. Uma virada, uma revirada e a vitória do Uruguai por 4 a 2 era história. No dia seguinte, revolta em Buenos Aires e feriado em Montevidéu.
31 de julho
35 anos do Coritiba campeão brasileiro: alguém poderia dizer que a semifinal entre Coxa e Galo, em 1985, era uma final antecipada, visto que a outra semifinal colocava Bangu diante do Brasil/RS. Mas todos mereciam estar lá. E passar pelo time de Nelinho, Paulo Isodoro e Reinaldo foi um feito, mas não dava o título. O Bangu de Lulinha e Marinho só foi batido nos pênaltis, no Maracanã, pelo Coritiba do técnico Ênio Andrade, comandado por Lela. No tempo normal, 1 a 1; nos penais, 6 a 5.
1º de agosto
20 anos da fundação do Brasiliense: uma das ascensões mais rápidas do futebol brasileiro ocorreu a partir de 2000, quando o então senador Luiz Estevão – hoje preso – fundou o Esquadrão Amarelo, pouco após ter o mandato cassado. O clube hoje é comandado por Luiza Estevão, filha do fundador e uma das mais jovens dirigentes do país. Após um vice e uma semifinal de Copa do Brasil, títulos das Séries C e B, além de hexa estadual seguido, desde 2014 o Brasiliense luta para sair da Série D.
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