O Gabarito #3: um Re-Pa emocionante e muito mais
Vaga em final na moeda, Loteria Esportiva, chocolate vascaíno e gols de Bebeto são destaques.

O futebol, como conhecemos hoje, tem mais de 170 anos. O esporte, como um todo, é muito mais antigo que isso. Diversas modalidades são praticadas de forma organizada há mais de 200 anos, mas a disputa amadora existe há milênios. Portanto, o que não faltam são histórias, fatos e curiosidades que recheiam a memória esportiva pelo mundo. Aqui, a coluna Calendário tenta resgatar algumas dessas lembranças, em especial do futebol brasileiro. Mas o NesF quer mais. Por isso, se você esqueceu daquele jogo histórico ou se apenas quer saber a semana em que foi fundada a Federação Goiana de Futebol, para impressionar seus amigos, veio ao lugar certo. Com muita pesquisa e ajuda de estudiosos do esporte, como Rodolfo Rodrigues, Sílvio Lancelotti e Ferreira da Costa, entre outros, estão elencados abaixo os destaques selecionados para a semana de 19 a 25 de abril de 2020:

19 de abril
50 anos de Loteria Esportiva: com mais de 100 mil bilhetes, 48 pontos de venda e prêmio de 200 mil cruzeiros novos, a primeira rodada da Loteca, em caráter experimental, foi realizada no Rio de Janeiro, em 1970. Testes em outras capitais foram adiados para maio. Ninguém gabaritou as 13 apostas, mas oito apostadores levaram prêmios, com 12 pontos. O jogo em destaque? Só um Fla-Flu.
20 de abril
30 anos do "pôquer" de Bebeto: após sair do Flamengo direto para o Vasco, o craque baiano se destacou e foi campeão brasileiro de 1989. Um dos grandes feitos, porém, veio no ano seguinte, em jogo de pouca relevância. A SeleVasco venceu a Cabofriense por 7 a 0, com gols de Sorato, dois de Bismarck e, principalmente, quatro de Bebeto. Quatro no mesmo jogo. Anos depois, no La Coruña, ele faria cinco, em vitória de 5 a 0 sobre o Albacete, pelo Campeonato Espanhol.
21 de abril
65 anos de Toninho Cerezo: o craque revelado pelo Atlético/MG nasceu em Belo Horizonte, em 1955. Foi multicampeão pelo Galo antes de ir para a Itália, na transferência mais cara do futebol brasileiro até então. Levantou taças na Roma, na Sampdoria e voltou ao Brasil para ser bicampeão mundial e campeão da Libertadores pelo São Paulo. Como técnico, o Patrão da Bola também coleciona conquistas no Japão.
22 de abril
50 anos da "Semifinal da Moeda": a Copa dos Campeões de Copas foi um torneio continental disputado por 40 anos, entre vencedores de Copas nacionais. A edição de 1969/70 é, até hoje, a única taça europeia do Manchester City, que bateu os poloneses do Górnik Zabrze. O City eliminou, por exemplo, Athletic Bilbau e Schalke 04, enquanto o rival passou, entre outros, por Olympiacos, Rangers e, na semifinal, a Roma. Após dois empates, foi necessário terceiro jogo em campo neutro; que também terminou empatado. E um finalista europeu foi decidido em disputa de cara ou coroa.
23 de abril
20 anos do "Chocolate de Páscoa": a última rodada da Taça Guanabara de 2000 reservou um Clássicos dos Milhões especial. Cinco pontos atrás do Vasco, o Flamengo brigava na justiça pelos pontos do jogo contra o Cabo Frio. Portanto, se vencesse o rival e o recurso, seria campeão. Antes da partida, no domingo de Páscoa, a diretoria cruzmaltina distribuiu ovos de chocolate aos torcedores. E dentro de campo, o time vascaíno fez o mesmo: 5 a 1. O título carioca, no entanto, ficaria com o Mengão, campeão da Taça Rio e vitorioso na final íssima.
24 de abril
60 anos do Re-Pa #302, o "mais emocionante da história": o terceiro jogo da final do Paraense de 1959, realizado já em 1960, terminou 3 a 3, com direito a dois gols de Socó. O zagueiro remista fez falta, na partida anterior, que levou o craque bicolor Quarentinha ao hospital. Houve acusação de suborno por parte do árbitro, que não sabia qual time era representado por quem o procurou. Com o empate, o Paysandu foi campeão.
25 de abril
100 anos do Re-Pa #16: o ano do primeiro título paraense do Papão, 1920, começou com vitória do Remo, ainda nos primórdios do clássico: 3 a 2 em amistoso. O Leão tinha larga vantagem sobre o rival na época, mas esta foi a última vitória azulina antes de um pequeno tabu, que durou sete jogos. Depois do pentacampeonato remista, entre 1915 e 1919, os alvicelestes foram tetracampeões paraenses, de 1920 a 1923.
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