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O Gabarito #9: Brasil goleia na estreia, em 1970

Início da campanha do tri, Re-Pa na luta pela hegemonia, fim de jejuns de títulos e muito mais.


O futebol, como conhecemos hoje, tem mais de 170 anos. O esporte, como um todo, é muito mais antigo que isso. Diversas modalidades são praticadas de forma organizada há mais de 200 anos, mas a disputa amadora existe há milênios. Portanto, o que não faltam são histórias, fatos e curiosidades que recheiam a memória esportiva pelo mundo. Aqui, a coluna Calendário tenta resgatar algumas dessas lembranças, em especial do futebol brasileiro. Mas o NesF quer mais. Por isso, se você esqueceu daquele jogo histórico ou se apenas quer saber a semana em que foi fundada a Federação Goiana de Futebol, para impressionar seus amigos, veio ao lugar certo. Com muita pesquisa e ajuda de estudiosos do esporte, como Rodolfo Rodrigues, Sílvio Lancelotti e Ferreira da Costa, entre outros, estão elencados abaixo os destaques selecionados para a semana de 31 de maio a 6 de junho de 2020:


Tostão cerca e Pelé luta pela bola, em lance da estreia brasileira na Copa de 1970. (Reprodução/Twitter)


31 de maio

5 anos do fim do jejum do Sporting: sete anos sem vencer qualquer título oficial – nem mesmo um regional – foi a seca mais longa da equipe de Lisboa, mesmo com década de 1990 tenebrosa. E na final da Taça de Portugal, em 2015, parecia que o jejum seguiria. Aos 15 minutos de jogo, pênalti (e gol) para o Braga, com direito a expulsão. Com 25’, estava 2 a 0. O rival tinha a mão na Taça, que não vencia desde 1966. Só na reta final, faltando cinco minutos e quando alguns leoninos deixavam o estádio, Slimani diminui. Nos acréscimos, Montero empata: 2 a 2. Sporting campeão nos pênaltis.


1º de junho

40 anos do primeiro título brasileiro do Flamengo: há duas semanas, o NesF relembrou a semifinal, com show de Zico contra o Coritiba. Mas a decisão de 1980 foi uma das mais marcantes da história, com quase 250 mil espectadores, somando públicos do Mineirão e do Maracanã. Vitória do Galo na ida, gol de Reinaldo, fez o Mengão precisar dar o troco. O craque do Atlético até fez dois, mas o Fla tinha Nunes. Triunfo por 3 a 2, tudo igual. Mas lembra da semifinal? Foi por causa das duas vitórias contra o Coxa que o Mengo tinha o direito de ser campeão sem ter que fazer dois gols de diferença.


2 de junho

10 anos de amistoso do Brasil organizado por ditador: de 1987 a 2017, o Zimbábue foi governado por Robert Mugabe, que chegou ao poder como revolucionário ante a opressão inglesa, mas fez do país conhecido por violações eleitorais e de direitos humanos. Deste governo, a CBF recebeu cerca de 1,5 milhão de dólares, em 2010, para jogar contra seleção que fora usada para fraudes de apostas. A vitória por 3 a 0 preparou, supostamente, o time para a Copa do Mundo. A renda sumiu. Mugabe, que morreu em 2019, foi deposto anos depois, substituído por ex-aliado com muitas similaridades.


3 de junho

50 anos da estreia da seleção na Copa de 1970: maior time de todos os tempos? Talvez. Pelo menos, um deles. Félix; Carlos Alberto, Brito, Piazza, Everaldo; Clodoaldo, Gérson, Rivellino; Jairzinho, Tostão, Pelé. Este foi o time na final, contra a Itália; na semi, diante do Uruguai; e na estreia, ante a Tchecoslováquia. Assim como na decisão, 4 a 1 para o Brasil. A base do timaço, claro, fez a seleção campeã com seis triunfos em seis jogos, no México. Everaldo não jogou contra o Peru, nas quartas; e Gérson ficou fora ante Inglaterra e Romênia (aqui Rivellino também não jogou), na fase inicial.


4 de junho

35 anos de Lukas Podolski: campeão do mundo no Brasil em 2014, jogando duas partidas e ficando na reserva no 7 a 1, Podolski fez 130 jogos e marcou 49 gols com a camisa da Alemanha, tomando parte em quatro Eurocopas e três Copas do Mundo. Nascido na Polônia, com dois anos já vivia nos arredores de Colônia. Foi no clube local, onde é ídolo, que iniciou a carreira. Passagens posteriores por Bayern de Munique, Arsenal, Galatasaray e Vissel Kobe renderam grandes títulos, e apenas na Inter de Milão, em empréstimo curto, ele não levantou taças. Hoje, está no Antalyaspor, da Turquia.


5 de junho

65 anos do Re-Pa #245: após um pentacampeonato seguido na década de 1940, o começo dos anos 1950 não foram fáceis para o Paysandu no Campeonato Paraense: o Remo enfileirou cinco títulos e a Tuna levou mais três, deixando os bicolores quase dez anos sem a taça. Foi quando o Leão voltou ao topo, uma vez que o Papão havia ultrapassado o rival em títulos estaduais, pela primeira vez, no ano de 1945. Em 1955, porém, teve início a transição. Os azulinos venceram o clássico amistoso em junho, por 3 a 2. Mas de 1955 até 1972, o Papão foi campeão absurdas doze vezes; o Leão, só três.


6 de junho

50 anos de Albert Ferrer: lateral direito histórico do Barcelona, Ferrer defendeu por mais de quinze anos o time de sua cidade natal, desde as categorias de base. Pelo time principal, conquistou cinco títulos espanhóis e, principalmente, dois títulos europeus, sendo a Copa dos Campeões o auge, em 1992. No mesmo ano, ajudou a levar sua Espanha ao título olímpico, em casa. Também jogou duas Copas do Mundo e só perdeu duas Eurocopas por conta de lesão. Após mais de 300 jogos no Barça, foi para o Chelsea em 1998, levantando taças e elevando o nível do clube. Aposentou-se em 2003.


 

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