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Os multicampeões estaduais que pararam de vencer

Times historicamente vitoriosos tentam, pelo país todo, quebrar secas incômodas neste ano.


No último fim de semana, começou oficialmente o período dos campeonatos estaduais pelo Brasil. Pelo menos dentro do calendário da CBF para 2019, uma vez que torneios como o Carioca e o Cearense já passavam por seletiva – e no caso do estadual do Ceará, os grandes só entram em fevereiro. O Campeonato Potiguar já teve quatro rodadas, e também estão adiantados Goiano, Catarinense e Paraibano, que tiveram início mais cedo. Com sete dias de "atraso", neste sábado (26) começará o Brasiliense, enquanto Amazonense, Capixaba e Rondoniense só ao final do mês. Roraimense (em março) e Amapaense (em abril) serão os dois últimos torneios a abrirem os trabalhos. A enorme dimensão, disparidade econômica e diversidade futebolística do Brasil torna quase impossível qualquer padronização mais uniforme do calendário e do formato para os estaduais.


Assim, os clubes entram em campo em momentos diferentes e com desafios muito distintos, únicos para cada realidade. O objetivo de todos, entretanto, é o mesmo: a taça. E para alguns, ela não vem há algum tempo – seca que começa a se tornar incômoda. Não é necessariamente, claro, o caso da Portuguesa, por exemplo, que não é campeã paulista desde 1973; mas antes já havia passado quase 40 anos sem título, não está entre os principais ganhadores da competição e sequer participa da edição 2019 do Campeonato Paulista. No entanto, mesmo dentre os três maiores campeões de cada estado (que ainda estejam ativos profissionalmente), há muitos amargando um longo período sem título, incluindo os times com mais conquistas no Amapá (Macapá), Mato Grosso (Mixto) e Roraima (Baré), além do mais bem-sucedido em atividade em Rondônia (Ji-Paraná). Abaixo, em levantamento do NesF, as secas de mais de cinco anos que podem ser quebradas em 2019:


Desde 1974

Goiânia (14 títulos goianos)


Desde 1991

Macapá (17 títulos amapaenses)


Desde 1994

Operário/MT (10 títulos mato-grossenses)


Desde 1995

Ferroviário/CE (9 títulos cearenses)


Desde 1998

Independência (11 títulos acrianos)


Desde 2001

Joinville (12 títulos catarinenses)

Rio Negro (17 títulos amazonenses)


O São Paulo que foi campeão paulista de 2005, em Mogi Mirim, após empatar sem gols com o Santos: foi a última taça estadual do Tricolor. (Divulgação/São Paulo FC)

Desde 2005

São Paulo (21 títulos paulistas)

Vila Nova (15 títulos goianos)


Desde 2006

Paraná (7 títulos paranaenses)

Vitória/ES (9 títulos capixabas)


Desde 2008

Mixto (24 títulos mato-grossenses)

Palmeiras (22 títulos paulistas)


Desde 2009

Atlético/RR (23 títulos roraimenses)

Flamengo/PI (17 títulos piauienses)


Desde 2010

Baré (26 títulos roraimenses)


Desde 2011

ASA (7 títulos alagoanos)

Treze (15 títulos paraibanos)


Desde 2012

Avaí (16 títulos catarinenses)

Fluminense (31 títulos cariocas)

Itabaiana (10 títulos sergipanos)

Ji-Paraná (9 títulos rondonienses)


Desde 2013

Parnahyba (13 títulos piauienses)

Maranhão (14 títulos maranhenses)


Estes são, claro, apenas os clubes multicampeões, que participam dos respectivos campeonatos neste ano, e podem quebrar a escrita de tanto tempo sem título. Há o caso do Brasil de Pelotas, que foi campeão gaúcho apenas uma vez, em 1919 – ou seja, completa cem anos de seca. E o Brasília, por exemplo, está entre os três maiores campeões brasilienses da história, com oito taças, mas está na segunda divisão local. Assim, não pode quebrar o tabu neste ano. Devido às inúmeras realidades diferentes pelo Brasil, até mesmo encontrar critérios para estabelecer os jejuns mais pesados e relevantes é difícil. Há uma enormidade de clubes tradicionais e vitoriosos que, infelizmente, estão fora de atividade profissional. Vão e voltam, buscam investidores, tentam participar das divisões inferiores... E simplesmente não conseguem reencontrar seus dias de glória. Mas para os da lista acima, o fim do jejum pode estar apenas a alguns meses de distância.


 

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