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Um raio-x com números da Copa do Mundo feminina

Destaques, curiosidades e estatísticas inesperadas para celebrar o início do Mundial.


Na última sexta-feira (7), começou o maior campeonato de futebol do planeta, a Copa do Mundo. Ocorre de não ser a masculina, que atrai mais olhares, mas a competição feminina é tão disputada quanto. Além disso, em muitos quesitos, as mulheres deixam os homens no chinelo. Marta, por exemplo, é a pessoa que mais vezes foi eleita futebolista do ano no Mundo – sim, mais que Messi e Cristiano Ronaldo. A craque brasileira também é a pessoa que mais marcou gols pela seleção – sim, mais que Pelé. A volante Formiga é a pessoa que mais vezes vestiu a camisa do Brasil – sim, mais que Cafu. E tudo isso considerando que o futebol feminino passou 40 anos sendo fora da lei no país. É assustador o que o talento e a dedicação das jogadoras construíram em um esporte que, muitas vezes, não as mereceu.


Finalmente e aos poucos, as mulheres estão tendo um reconhecimento cada vez maior. Nada mais merecido. A valorização precisa seguir crescendo, mas enfim tem sido possível percebê-la, tanto no macro, quanto no micro. Por exemplo: para esta Copa do Mundo, pela primeira vez, as equipes contam com uniformes desenhados especificamente para elas, ao invés de versões das camisas deles. A seleção holandesa, inclusive, tem até escudo diferente: no lugar do tradicional leão que simboliza o país, as jogadoras carregam no peito uma bonita leoa redesenhada. Neste início de torneio, é inevitável perceber como muda o clima e a percepção da Copa feminina pelo amante de futebol quando os jogos recebem a devida atenção na mídia. A estreia do Brasil é contra a Jamaica, neste domingo (9). E em comemoração ao início da Copa, o NesF dedica esta coluna especial a números que permitem destacar pontos legais para você aproveitar o Mundial. Veja:

 

52 jogos serão disputados na Copa, com todos sendo transmitidos em televisão fechada no Brasil. As partidas da equipe canarinho, além disso, estão na televisão aberta pela primeira vez.


135 países transmitirão o evento em 130 emissoras diferentes.


9 cidades-sede: Grenoble, Le Havre, Lyon, Montpellier, Nice, Paris, Reims, Rennes, e Valenciennes. A final será em Lyon, município do maior time de futebol feminino do planeta.


1 hora foi o tempo que demorou para que fossem vendidos todos os ingressos para a final do Mundial, que ocorrerá em 7 de julho – mesmo dia das finais masculinas da Copa América e da Copa Ouro.


26 mil foi a média de público nas partidas da última Copa, no Canadá, em 2015. No total, 1,3 milhão de pessoas estiveram nos estádios e mais de 750 milhões de espectadores viram pela televisão. Para esta edição, mais de 800 mil ingressos já foram comercializados.


90 pessoas integram a equipe de arbitragem do torneio, com maioria de mulheres – exceção são os operadores do VAR, que faz sua estreia na competição. No total, 27 árbitras, 48 assistentes de campo e 15 assistentes de vídeo estarão na Copa.


146 gols foram marcados na Copa de 2015, um recorde da competição. Quem sabe ele já possa ser batido…


Cristiane, do São Paulo, uma das esperanças de gol da seleção brasileira na Copa. (Naomi Baker/FIFA)

24 equipes divididas em seis grupos integram a Copa de 2019. É o dobro de participantes da Copa de 1991, a primeira.


9 das 24 seleções possuem treinadoras, incluindo as multicampeãs Alemanha e Estados Unidos, a França, que promete ser a sensação da Copa, e seleções de destaque, como o Japão e as estreantes África do Sul e Escócia. A Itália também retorna à competição após 20 anos, com uma técnica. As outras 15 equipes, que incluem o Brasil, são treinadas por homens.


7 seleções disputaram todas as edições da Copa do Mundo feminina: Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Japão, Nigéria, Noruega e Suécia.


3 títulos tem a seleção estadunidense, atual campeã e maior vencedora do torneio. A Alemanha tem duas taças.


5 milhões de dólares será o prêmio pago à seleção campeã, quantia duplicada com relação a 2015. A França, campeã masculina em 2018, levou 38 milhões. O montante geral da Copa, para todas as seleções femininas, é de 30 milhões – no torneio masculino, chega aos 400.


4 seleções disputam pela primeira vez uma Copa do Mundo: África do Sul, Chile, Escócia e Jamaica, adversária do Brasil na estreia deste domingo (9).


552 jogadoras foram convocadas para a Copa, com média de idade de 26 anos e 6 meses.


3 jogadoras, infelizmente, já foram cortadas da seleção. A atacante Adriana, substituída pela meia Luana; a lateral direita Fabi Simões, que deu lugar à colega de posição Poliana; e a zagueira Érika, cuja vaga foi herdada por Daiane.


15 gols de Marta em Copas, a maior artilheira do torneio feminino. Com mais dois, ela se torna também a maior incluindo a competição masculina.


7 Copas disputadas, contando com esta, fazem de Formiga a atleta, independente do gênero, que mais disputou o torneio, isoladamente – sendo que esta é a oitava Copa feminina. Da mesma forma...


41 anos de idade também marcam a volante brasileira como a jogadora mais experiente da história das Copas femininas.


12 anos desde a última (e única) vez que o Brasil disputou uma final de Copa feminina: na China, em 2007, a Alemanha saiu por cima, vencendo por 2 a 0.


315 dias sem vitória é a fase em que o Brasil chegou para esta Copa do Mundo. Foram nove derrotas seguidas neste período. O último triunfo veio em julho de 2018, contra o Japão. Vários amistosos e uma participação vergonhosa no Torneio She Believes criaram este histórico. A CBF usa, em seu site oficial, uma vitória em jogo-treino contra o Canadá, em setembro, para tentar "quebrar" esta sequência.


30 jogos, 18 vitórias, 4 empates e 8 derrotas é, no entanto, o ótimo histórico geral da seleção brasileira no torneio. Foram 59 gols marcados e 35 sofridos. A equipe viveu um mau momento e tem problemas coletivos, mas é abundante em talento e pode virar essa página na Copa, como já fez outras vezes.


E finalmente...


210 milhões de pessoas, incluindo você, torcendo para que a seleção de Marta, Andressa Alves, Formiga, Bárbara, Cristiane, Andressinha, Ludmila e muitas outras grandes jogadoras faça uma boa campanha, e, quem sabe, conquiste um título inédito!

 

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